EUA acusam Rússia de violar tratado nuclear, diz jornal

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De acordo com o ‘Wall Street Journal’, os americanos acusam a Rússia de se recusar a permitir inspeções no local e se recusar a atender os pedidos do governo americano para se reunir e discutir questões de conformidade ao tratado. Armas de destruição em massa vão além das nucleares; entenda os riscos envolvidos em conflito na Ucrânia
Os Estados Unidos acusaram a Rússia de ter violado os termos de um tratado para controlar o número de armas nucleares que os dois firmaram em 2011, de acordo com uma reportagem do “Wall Street Journal” desta terça-feira (31). Segundo o jornal, há um relatório enviado ao Congresso dos EUA, escrito pelo Departamento de Estado sobre o tema —nos EUA, o Departamento de Estado é o órgão que desempenha as funções de Ministério das Relações Exteriores.
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De acordo com jornal, os americanos acusam a Rússia de dois tipos de violações do tratado:
A Rússia se recusa a permitir inspeções em alguns locais;
A Rússia se recusa a atender os pedidos do governo americano para se reunir e discutir questões de conformidade ao tratado.
Fábrica onde se fabricam componentes de metal para armas na Carolina do Sul, nos EUA, em 2013
Stephen B. Morton/AP
O tratado é conhecido pela sigla Start. Pelos termos desse acordo, os dois países limitam o alcance de armas nucleares.
O Start foi firmado em fevereiro de 2011, e tem validade até fevereiro de 2026.
entre os Estados Unidos da América e a Federação Russa sobre Medidas para Maior Redução e Limitação de Armas Ofensivas Estratégicas, também conhecido como o Novo Tratado START, aumenta a segurança nacional dos EUA ao impor limites verificáveis a todas as armas nucleares de alcance intercontinental russas implantadas . Os Estados Unidos e a Federação Russa concordaram em estender o tratado até 4 de fevereiro de 2026.
Pelo texto, os dois países também se comprometem a limitar o número de armas. Os números são os seguintes:
700 mísseis balísticos intercontinentais, mísseis balísticos de lançamento de submarinos e bombardeiros pesados equipados para armamentos nucleares;
1.550 ogivas nucleares para serem lançados de plataformas terrestres ou de submarinos e bombardeiros pesados equipados para armamentos nucleares (cada um desses bombardeiros pesados é contado como uma ogiva);
800 lançadores de mísseis intercontinentais, lançadores a partir de submarinos e bombardeiros pesados equipados para armamento nuclear.

Fonte: G1 Mundo