Amigos relembram trajetória de ex-diretor do Grupo Jaime Câmara e importância no jornalismo tocantinense e goiano

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Velório acontece na noite desta quarta-feira (7) no Complexo Vale do Serrado, em Goiânia (GO). Corpo do ex-diretor-geral do Grupo Jaime Câmara (GJC) será cremado em cerimônia para familiares na quinta-feira (8). Morre Luiz Fernando Rocha, ex-diretor GJC; profissional implantou o telejornalismo no TO
Quem trabalhou com o ex-diretor-geral do Grupo Jaime Câmara (GJC) Luiz Fernando Rocha Lima, que morreu nesta quarta-feira (7) por complicações de um câncer, reconhece a importância de seu trabalho no jornalismo tocantinense e goiano.
Rocha Lima tinha 75 anos e enfrentava a doença há cerca de cinco anos. Ele será velado ainda na noite desta quarta-feira no Complexo Vale do Serrado, em Goiânia (GO). O corpo do ex-diretor-geral será cremado em cerimônia somente para familiares na quinta-feira (8).
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Luiz Fernando, mais conhecido como Nando, era formado em direito, com especialização em ciência política. No cenário político de Goiás, foi secretário de governo de Leonino Caiado entre os anos de 1971 e 1975 .
Jornalista Luiz Fernando Rocha Lima morre em Goiânia, Goiás
Lailson Duarte
Também foi um dos responsáveis pela construção do autódromo internacional. Entusiasta do esporte, Nando também chegou a ser presidente da Federação Goiana de Automobilismo. Chegou ao Grupo Jaime Câmara (GJC) no final dos anos 80.
Em 1988 atuou como diretor-geral da unidade Tocantins do grupo, onde ajudou a estruturar a empresa no estado. Além das três emissoras da TV anhanguera, estava à frente ainda do impresso Jornal do Tocantins e das rádios de Araguaína, Gurupi e Porto Nacional.
“Ele sempre por sua competência, elegância e amizade, conduziu muito bem esse processo pioneiro e difícil. Todo início é difícil. Lamentamos muito a partida do Nando Rocha Lima e ele deixou um legado muito importante não só como profissional, como gestor, mas também como amigo que foi e que será sempre”, contou o jornalista Tião Pinheiro, editor-chefe licenciado do Jornal do Tocantins e do Jornal Daqui, veículos do GJC.
O gerente multiplataforma do Grupo Abrão Falluh Hanna também falou da importância do trabalho do ex-diretor na imprensa tocantinense. “Ele teve uma importância fundamental não só para o Grupo Jaime Câmara, mas também para o desenvolvimento do estado. Ele participou de muitas decisões importantes que contribuíram para o crescimento do estado, para que chegasse aonde chegou hoje”, lamentou.
Em 1998, se tornou diretor do Jornal de Brasília e 2002 assumiu a diretoria de jornalismo do GJC em Goiânia. Ele aprimorou o padrão do jornalismo na TV anhanguera, jornal O Popular , rádio CBN e portais de internet. Também acompanhou momentos importantes como a da chegada do sinal digital.
Os telejornais implantados no Tocantins durante a gestão de Luiz Fernando estão no ar até hoje.
Em entrevista ao jornalista e chefe de redação da TV Anhanguera Adriano Fonseca, em 2021, Rocha Lima contou parte dessa história.
“Naquele novo estado as pessoas exigiam um tratamento que fosse identificado com as necessidades, o perfil e a história daquele povo, que estava extremamente motivado pela emancipação conseguida. Então o alinhamento nas questões de Goiás não cabia mais naquilo. Meu esforço junto com todas as pessoas que estavam lá, de pioneiros, era de começar a criar condições para que o estado tivesse sua própria personalidade jornalística”, disse Luiz Fernando relembrando o início do jornalismo do Tocantins.
Há 5 anos ele foi diagnosticado com leucemia e no início de 2022, com câncer no cérebro. Luiz Fernando deixa três filhas, três netos e a esposa Regina Arantes Rocha Lima.
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Fonte: G1 Tocantins